Para que serve a faixa atrás do jaleco?
“Para pendurá-lo no ombro após a aula”, disse um estudante. Bem... seu uso inicial era outro.
O pipoqueiro, o professor, o dentista e o médico usam o jaleco pelo mesmo motivo: proteger a roupa que está usando dos produtos com os quais trabalha. Seu uso é amplo, mas quem inaugurou a moda foram os médicos.
Estar sujo não era um problema na Idade Média, quando o médico competente era aquele que andava com a indumentária coberta de sangue, mostrando a lambança como um troféu. Médico trabalhador estava sujo; médico à toa estava limpo. Simples assim.
Quando a Teoria Microbiana das Doenças apareceu no século XIX, entendeu-se finalmente que a assepsia era imprescindível para a saúde. Assim, a limpeza da roupa passou a ser uma prioridade e o jaleco passou a ser item obrigatória da indumentária médica.
O jaleco tem origem do turco ‘yelék’, uma espécie de jaqueta em que as mangas vão até os cotovelos. (Os dólmãs dos chefes de cozinha têm a mesma origem.) Outros nomes usáveis são jaleca, guarda-pó, bata e avental.
Assim como um sobretudo, o jaleco é colocado por cima da roupa que se está usando. Antigamente (e hoje em alguns jalecos mais chiques), o que havia na cintura era um cinto ajustável, por botões ou fivela. O objetivo era ajustar o jaleco ao corpo não deixando que o tecido solto atrapalhasse os procedimentos quando o médico se inclinasse.
Com a popularização do uso do jaleco em várias profissões, a peça foi simplificada para ficar mais acessível. O cinto deu lugar a uma faixa na parte de trás, que deveria cumprir sua função de ajuste. No entanto, sua utilidade acabou ficando restrita à estética da peça, sendo usada hoje em dia para pendurar o jaleco ao ombro depois da aula ou do serviço (ou para puxar o aluno que quer fugir da aula, rsrs).
Fonte: Facebook.com/NomesCientificos